Lilly Wachowski, diretora da franquia Matrix, revela narrativas trans por trás dos filmes

Dirigido pelas irmãs, Lilly e Lana Wachowski, Matrix é uma das trilogias mais bem sucedidas tanto em bilheteria como na cultura pop.
Em 2010 e 2016, as irmãs se revelaram mulheres trans e com isso se iniciou especulações de que os filmes seriam uma alegoria sobre aceitação de uma identidade própria. Fatos básicos do filme, como Neo (Keanu Reeves) rejeitar o nome imposto a ele ou de Switch (Belinda McClory) ter gêneros diferentes dentro e fora da Matrix, trouxeram essas ideias para a narrativa da produção
“Eu fico feliz que isso foi revelado, que essa era a intenção original. O mundo não estava preparado, em um nível corporativo… O mundo corporativo não estava pronto para isso”, explicou a diretora à Netflix.
A diretora ainda comentou: “Sempre vivíamos em um mundo de imaginação. É por isso que eu fui para ficção científica e fantasia e joguei Dungeons and Dragons. Era tudo sobre a criação de mundos. Isso nos libertou como cineastas porque conseguimos imaginar coisas na época que você não via necessariamente na tela”.
Matrix foi lançado em 1999 e suas sequencias Matrix Reloaded e Matrix Revolutions, chegaram em 2003. Juntos os filmes já faturaram US$ 1,6 bilhão nas bilheterias mundiais, uma legião de fãs e um lugar na cultura pop.
Matrix 4 está marcado para 1 de abril de 2022.
Assista a entrevista da diretora:
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arthur maciel Ver tudo
Estudando Design Gráfico. Amante de todas as formas de arte. Faço umas artes aí no Photoshop e a mão. Acredito em aliens e adoraria ser amigo de um.
@thatsarthurm